quarta-feira, 30 de abril de 2014

BISPOS DA ÁFRICA AUSTRAL PEDEM FIM DO CONFLITO EM MOÇAMBIQUE ANTES QUE DEGENERE


A associação inter-regional dos bispos da África Austral (IMBISA) apelou hoje aos países da região, em particular a Moçambique, que desarmem os conflitos locais antes que degenerem, como aconteceu na República Centro-Africana, Nigéria ou Sudão do Sul.
Numa carta assinada pelo secretário-geral, o arcebispo de Harare, Robert Ndlovu, a associação - que reúne os bispos de Angola, Botsuana, Lesoto, Moçambique, Namíbia, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Suazilândia e Zimbabué – alerta que é melhor agir agora para impedir a escalada de um conflito em curso ou uma economia em crise.
"Porquê esperar pelo confronto como aconteceu na República Centro-Africana, na Nigéria e Sudão do Sul? É melhor prevenir do que remediar", escrevem os bispos na carta, citada no site da Rádio Vaticano.
Dirigido aos Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), o apelo refere-se em particular os casos de Moçambique, onde no ano passado foram retomados os confrontos entre o exército e os guerrilheiros da Renamo, e do Zimbabué, a braços com uma crise económica alimentada pelos fluxos migratórios para os países vizinhos.
Segundo a IMBISA, os movimentos migratórios causados pelos conflitos armados e por economias fracassadas são um problema transnacional que não pode ser resolvido por cada Estado individualmente, pelo que os bispos apelam aos Governos da região para "unirem as suas vozes" para conseguirem o fim da violência e do recurso às armas.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, foi desalojado da base do movimento na Serra da Gorongosa em outubro pelas forças governamentais na sequência de confrontos com homens armados do partido.
Os confrontos, que já provocaram mais de uma dezena de mortos, sobretudo no centro do país, começaram devido a divergências entre a Renamo e o Governo em relação à lei eleitoral.

Afinal, Moçambique está em guerra! 
Para quando, o envio de aviões, navios de guerra e submarinos para evacuar a população e estrangeiros?
Quando é que os gangsters da CPLP, vão as Nações Unidas  pedir o envio de uma força multinacional para Moçambique? Que vergonha!